Poetry by Salgado Maranhão, translation by Alexis Levitin
DO ESPELHO
Tons de íris lago furta-cor
vero. A face plana e muda
E do poder que serve ao extremo
reina o espectro volátil
deságua. E a imagem em seu sê-lo
que frio se acasala sem cio: DO ARBÍTRIO
Das estrias que a mão
Nômade a manhã
múltipla,
Não há comportas
não há saaras
em tudo há rinhas
Em tudo entalha-se
que só no verso vêem-se,
(Delitos que em seu exílio
Sopra revanche de ritmos sopra o arbítrio dos dias |
Of the Mirror
Lake-iris iridescent hue
The power, too, to sell or loan
Solid stone, it serves as host
That liquid image, though it flees,
to an icy coupling, devoid of heat -- Of Will
Of the scratches sculpted
A nomad, morning
multiple,
There are no floodgates
No Saharas
In everything a battle
In everything a carving
that only in a verse are seen,
(Offenses that in exile
The breath of rhythm’s second chance, the breath of will, the breath of days. |